Os 3 primeiros episódios foram... ok?
Oi, pessoal! Como vocês estão? Espero que bem. Faz tempo que não escrevo nesse blog, mas como fiz um post lá no Instagram comentando a série e foi curtinho demais, decidi escrever algo maior por aqui, quem sabe comentando cada bloco de episódios da série!
Sinopse:
Embalado pelo melhor do rock’n’roll, um romance inesquecível sobre uma banda dos anos 1970, sua apaixonante vocalista e o amor à música. Da autora de Em outra vida, talvez?
Todo mundo conhece Daisy Jones & The Six. Nos anos setenta, dominavam as paradas de sucesso, faziam shows para plateias lotadas e conquistavam milhões de fãs. Eram a voz de uma geração, e Daisy, a inspiração de toda garota descolada. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram. E ninguém nunca soube por quê. Até agora.
Esta é história de uma menina de Los Angeles que sonhava em ser uma estrela do rock e de uma banda que também almejava seu lugar ao sol. E de tudo o que aconteceu ― o sexo, as drogas, os conflitos e os dramas ― quando um produtor apostou (certo!) que juntos poderiam se tornar lendas da música.
Neste romance inesquecível narrado a partir de entrevistas, Taylor Jenkins Reid reconstitui a trajetória de uma banda fictícia com a intensidade presente nos melhores backstages do rock’n’roll.
Minha história com Daisy Jones & The Six:
Por volta de 2019/2020 quando o livro foi lançado ouvi um burburinho na internet. Naquela época eu já estava lendo mais livros de gêneros variados além de fantasia, e logo quando vi sobre o que se tratava, fui atrás. Uma história sobre uma banda de rock dos anos 70 cheia de brigas e fazendo um depoimento anos depois? Isso é perfeito! Qualquer história sobre música, real ou fictícia, me cativa desde pequena (afinal, hoje eu toco alguns instrumentos, escrevi sobre isso e fiquei viciada em ver 'tretas' de bandas de rock reais). Tanto que pensei se tratar de algo que realmente aconteceu, mas é só dar uma pesquisada no Google e não, eles infelizmente não existiram (exceto por agora com a série hehe). A autora usou muitas referências de bandas como Fleetwood Mac, Rolling Stones, relatos de groupies famosas einspirações de filmes como Quase Famosos.
Foi uma paixão instantânea. Comecei o livro em um dia e terminei no outro, completamente doida por mais. A partir do momento em que anunciaram a série eu sabia que, mesmo se não fosse perfeita, seria uma alegria para mim.
Pontos negativos:
Falando especificamente sobre os primeiros episódios, Daisy Jones tem um começo lento e necessário para contextualizar os personagens, a época vivida e seus conflitos. O espectador precisa absorver quem é quem, como eles se comportam em relação à música e entre eles mesmos. Vemos a infância solitária de Daisy e o início de seus vícios, o ego do Billy desde cedo e sua ambição por ser a maior banda do mundo juntamente de Eddie (o que é curioso se pensar bem, o Eddie sempre teve "inveja" do Billy embora ambos quisessem as mesmas coisas e os outros membros da banda só queria curtir e fazer música).
O que leva a um ponto importante também: a personalidade da Daisy ser diferente do livro. Ela ainda tem um certo 'fogo' dentro de e si, a ousadia, porém não tanta. São personagens bem parecidas ao comparar as obras, mas com leves diferenças entre si. Daisy na série é mais tranquila, adorável, e você gosta dela logo de cara. Não há a mesma intensidade.
Outros detalhes mínimos são as perucas durante os relatos de cada personagem no documentário, isso me incomodou só ao ponto de achar engraçado, mas tudo bem, acontece. O que me deixou com uma pulga atrás da orelha foram as mudanças das letras de música que significam muito para a história e o áudio das canções soa muito baixo: o instrumental sobrepõe os vocais, mas talvez isso seja algo pessoal meu.
Pontos positivos:
Todo o resto hahaha. Falando sério, eu assisti os episódios três vezes e estou lendo o livro pela terceira vez, acho que se a série fosse muito ruim eu também iria adorar. Na verdade parece tudo um sonho pra mim, como se meu cérebro não tivesse processado nada disso ainda.
As roupas estão maravilhosas, isso inclui caracterização como maquiagem e penteados - exceto as perucas!! -, as músicas, tanto originais como de trilha sonora, são muito legais e estou ouvindo tudo sem parar desde semana passada. O Aurora virou um queridinho demais, e minha canção favorita é The River. A voz da Riley me lembra a Stevie Nicks e a do Sam me lembra o vocalista de Eagles, só um tiquinho hehe.
Apesar da mudança de acontecimentos do livro, entendi o motivo de tudo. Faz sentido para o espectador, e a boa notícia é que, se você não curtiu, pode sempre ler o livro quantas vezes quiser. Os episódios seguem um ritmo bem legal apesar de pareceram lentos. Para mim foram bem dinâmicos, as músicas, cenários e fotografia ajudam bastante nisso: você fica encantado e imerso naquela Los Angeles nos anos 70.
Mal posso esperar para os próximos episódios onde a coisa realmente vai esquentar e andar muito depressa, são várias intrigas e momentos interessantes, as teorias dos fãs... tudo vai acontecer. Minha maior expectativa é assistir a produção das músicas e os shows da banda, que como sempre causavam muita confusão.
Se fosse para dar uma nota para a série até agora seria um 7/10 ou 3 estrelas de 5:
★★★